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Quem são os formandos com menos oportunidades?

Quem são os formandos com menos oportunidades?

Uma das prioridades importantes da União Europeia é permitir o acesso de todos os formandos, incluindo aqueles que têm menos oportunidades, ao Programa Erasmus+.

As pessoas que têm menos oportunidades estão em desvantagem em comparação com os seus pares, uma vez que enfrentam situações ou obstáculos, os quais são descritos na lista abaixo. Em determinados contextos, estas situações ou obstáculos impedem os jovens e adultos de ter um acesso efectivo à educação formal e não formal, à mobilidade e participação transnacional, à cidadania activa, à autonomia e à integração na sociedade como um todo.

Obstáculos sociais: pessoas que são discriminados por causa do género, da etnia, da religião, da orientação sexual, de incapacidade ou deficiência, etc.; jovens com competências sociais limitadas ou com comportamentos sexuais de risco ou anti-sociais; em situação precária; (ex-)reclusos, (ex-)consumidores de drogas ou de álcool; pais jovens e/ou solteiros; órfãos; jovens de famílias disfuncionais.

Obstáculos económicos: pessoas com um baixo padrão de vida, baixos rendimentos, dependentes do sistema de segurança social; em situação de desemprego de longa duração ou pobreza; sem-abrigo, com dívidas ou problemas financeiros.

Deficiência: pessoas com deficiências mentais (a nível intelectual, cognitivo, de aprendizagem), físicas, sensoriais ou outras.

Dificuldades educativas: pessoas com dificuldades de aprendizagem; que abandonam a escola; indivíduos com poucas qualificações; com fraco desempenho escolar.

Diferenças culturais: imigrantes ou refugiados ou descendentes de imigrantes ou de famílias de refugiados; que pertencem a uma minoria nacional ou étnica; com problemas de adaptação linguística e de integração cultural.

Problemas de saúde: pessoas com problemas de saúde crónicos, doenças graves ou condições psiquiátricas; com problemas de saúde mental.

Obstáculos geográficos: pessoas de áreas remotas ou rurais; que vivem em ilhas pequenas ou regiões periféricas; provenientes de zonas urbanas problemáticas; provenientes de áreas mais limitadas a nível de serviços (transportes públicos limitados, deficientes condições, aldeias abandonadas).

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